domingo, 13 de maio de 2012

MARKETING 2.0 PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


Vivemos na era da revolução digital – ou para alguns teóricos a era da “evolução digital” – e nada mais normal que a presença das empresas na Web, redes sociais e etc. Mas, há um porém nisso. Para as grandes empresas é fácil levar um departamento de marketing  e contratar pessoas especializadas para tal assunto, mas, e nas pequenas e médias empresas, como é feito?
Hoje sabemos a importância da presença das empresas nas redes sociais. Criação de vinculo com seu público alvo, a interatividade na comunicação e todo o conceito de Just in Time são fundamentais para as empresas que se pré dispõem a entrar no mundo mágico da internet 2.0.

Não adianta produzir um produto e vender a um determinado público. Se faz necessário chegar ao coração do cliente. Entender suas necessidades, ansiedades e frustrações. E a internet se tornou peça chave para essas perguntas e respostas. O que antes costumava ser um cliente que não reclamava, não se pronunciava ou enviava uma carta esperando dias depois uma resposta, se tornou muito mais simples. Um “clique” pode ser o sucesso ou o fracasso de qualquer empresa.





“Uma marca, hoje, não é somente o que ela fala que é. Ela é o que as pessoas falam a respeito delas em suas redes sociais”
                                                                                                                                      Martha Gabriel 



 E o que fazer no caso das PMES? Contratar uma agência especializada ou um Social Media muita vezes custa caro e não estão nos cálculos de orçamento dessas empresas. Não obstante, é importante que a figura desse profissional esteja presente em qualquer corporação. Não precisa ser um mestre formado em Harvard, mas alguém que saiba utilizar as ferramentas básicas, que saiba analisar resultados e transforma-los em estratégia para a companhia. Ninguém nasce com conhecimento. Esse é adquirido ao longo do tempo com experiência, cursos e principalmente curiosidade. Escolher uma pessoa da empresa e investir em cursos de Marketing e comunicação 2.0 (e olhe que existem cursos bons e acessíveis no Brasil) para que essa pessoa comece a fazer o papel do Community Manager.

Contudo, as PMES vem pecando por erros fúteis.  Como a maioria das pequenas e médias empresas continuam familiares, o maior erro é achar que a sobrinha do dono, de 18 anos, por ter  uma página no Facebook, vai ser a pessoa ideal para fazer esse papel tão importante. Tudo bem que gostar de navegar na internet, saber de tudo que se passa nesse mundo virtual é uma característica importante, mas, se não souber analisar os dados e saber aproveitar cada um deles, todo o esforço vai por água abaixo.

 Um planejamento estratégico e um plano de marketing digital são de suma importância. Começar pelo começo – apesar da redundância é o correto a fazer. Antes de se lançar nas redes sociais, saber onde encontrar seu público. Pesquisar quais são seus gostos, suas características, encontrar essas pessoas e gerar fluxo para sua página. “Bom dia Face amigos” é interessante na primeira semana de suas redes sociais. E depois? O que será feito? Por isso a importância do planejamento estratégico. Saber o que falar e como pode ser o êxito ou o fracasso de qualquer campanha.
Gerar promoções, interação e fazer com que as pessoas gerem o compartilhamento de seu conteúdo.





Juan Merodio (fundador da empresa “Grupo Ellas” na Espanha) fala que é sabido que a publicidade tradicional vem perdendo credibilidade. Ou seja, as pessoas necessitam escutar de alguém uma referência, uma boa indicação e nada melhor do que as redes sociais para disseminar uma boa experiência. Um check in no FourSquare e um comentário: Estou aqui, No restaurante “X” – Ótimo atendimento e a comida é deliciosa. BINGO!!! A experiência foi ótima e passada para frente. Agora imagina: Estou aqui, no restaurante “X” – atendimento é uma porcaria e a comida tem gosto de nada. Pronto!!! Todo o seu esforço foi por água abaixo. E se for algum formador de opinião, uma pessoa que tem muitos seguidores??  Conselho: corre atrás dessa pessoa e faz com que ela mude de opinião sobre sua empresa. Gera uma experiência inesquecível (nesse caso um jantar gratuito, ou o envio de algum presente a casa desse consumidor, como pedido de desculpas. Explica que empresa é regida por gente e que às vezes erros acontecem, mas o mais nobre é saber que errou e pedir desculpas). BINGO de novo! Essa mesma pessoa, muito provavelmente irá voltar a sua rede social falando: “Lembram-se daquele restaurante que o atendimento foi péssimo. Voltei lá e eles me trataram super bem e realmente as coisas estão mudando.”  Bingo de novo. A empresa foi inteligente e soube reverter uma situação de crise. E isso não custou nada mais que 5 minutos para enviar um Inbox para esse usuário e o valor do presente que sinceramente é irrisório junto à imagem de sua marca.


Por isso a importância de um Community Manager em todas as empresas. Alguém que saiba gestionar, interligar e gerar fluxo para as redes sociais, mas muito mais que isso, que tenha discernimento em analisar os dados, saber onde encontrar seu público alvo e ter inteligência emocional para gerir todas as crises que vão surgir em decorrer do tempo.

 “O homem cria a tecnologia. A tecnologia cria o homem. Pense diferente.”  
                                                                                                                                Martha Gabriel 



Um comentário:

  1. Mesmo Diminuindo Meus Paços
    Mesmo Demorando Minha
    Chegada Do Outro
    Lado Da Ponte.
    Não cortarei pedaços
    Para Diminuir
    O Peso
    Que Eu Carrego.
    Mesmo Se A Dor Apertar.
    Na Minha Fé Deposito
    Minhas Esperanças
    Em Deus..
    Deus abençoe sua semana caminhas de flores e muito amor
    Beijos carinhos sempre.
    Evanir

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